A Força das Ideias Políticas

Depois do resultado das eleições legislativas e da consequente demissão do secretário-geral do Partido Socialista vai haver eleições para  a nova equipa. O processo democrático é salutar, reaviva a democracia e, infelizmente só de tempos a tempos, apela-se á participação dos militantes.
Um partido não é um grupo de amigos, antes um conjunto de pessoas que militam e defendem ideologia idêntica e que discutem e assumem posições políticas, não as confundindo com posturas pessoais. Deveria ser assim, mas nem sempre é. Muitas vezes, se não a maioria dela, no interior dos partidos persiste uma grande confusão daquilo que é uma discussão de ideias (salutar) com questões de índole pessoal.
Bato-me, e continuarei a fazê-lo enquanto achar que vale a pena continuar a lutar por essa postura, pela democratização da discussão política no interior dos partidos e em especial daquele onde milito. Onde aqueles que foram escolhidos pelos seus pares devem manter uma postura de abertura e de participação e não de carreirismo político, onde quem nada quer discutir, para não incomodar o status quo, é posteriormente beneficiado no interior do seu partido.
Em qualquer partido, e assim acontece também no Partido Socialista, cada militante vale um voto, e deve participar na medida em que achar que essa participação é positiva, não devendo é ser-lhe vedada, contra a sua vontade, a sua participação democrática.
Os cargos políticos são ocupados transitoriamente e pese embora reconheça as grande qualidades que António José Seguro detém decidi apoiar Francisco de Assis, porque lhe reconheço grandes qualidades pessoais e políticas para assumir o difícil cargo de secretário-geral.
Pelo que afirmei anteriormente acho que Francisco Assim reúne as condições de devolver ao PS uma “democratização” interna e de o conduzir no difícil combate de ajuda a modernizar o País e a enfrentar as condicionantes da grave crise que Portugal atravessa.
È, de entre os dois candidatos conhecidos até ao momento, aquele que mais capacidade tem para, preparando o futuro através da construção de um projecto alternativo de poder, assente nos valores da solidariedade e da justiça, abrir o PS á participação de militantes e não militantes, democratizando a participação política interna.

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