Um país nervoso

Os últimos tempos têm revelado um país nervoso, daquele nervoso miudinho que retira o discernimento. Um país que se entretêm a olhar para o acessório e se esquece do essencial. Toda a gente “grita” querendo chamar a si a razão de tudo e mais alguma coisa, deixando de lado a discussão essencial de como “tocar o barco para a frente”.
São alusões nervosas ao segredo (ou falta dele) de justiça, que se ligam a queixas da falta de liberdade de expressão. O que é engraçado é que quem alega que há falta de liberdade de expressão é quem tem direito de ir às televisões clamar por tal, de escrever nos jornais sobre escutas privadas, entre muitas outras coisas.
Neste nervoso miudinho até há quem ache que devemos financiar quem paga o IVA a uma taxa mais baixa, atirando para as calendas o rigor.
O mais grave é que este nervoso parece estar a contagiar todos os políticos e decisores, que parece já não terem a clarividência necessária e assumam posições e opiniões que vão ao arrepio do bom senso. Este país precisa, para já, de bom senso.

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