A vida é feita de escolhas (2)

Como referido no post anterior a vida é feita de escolhas. No fundo estaremos tanto ou mais satisfeitos consoante a “arte” que tivermos na nossa escolha do caminho, no entanto há que considerar as escolhas que fazemos em cada momento e de como elas condicionam o futuro.
Os significados que atribuímos ao que fazemos são estruturantes do nosso bem-estar e da nossa riqueza enquanto pessoas. Um exemplo ilustrativo é a história de 3 operários a quem foi perguntado o que estavam a fazer. O primeiro respondeu que estava a assentar tijolos, o segundo que estava a construir uma escada e o terceiro que estava a colaborar na construção de uma catedral. Há assim significados diferentes para cada um de nós para aquilo que fazemos e somos nós quem os pode escolher. Esta escolha marca de forma significativa o nosso percurso e faz toda a diferença.
Aqueles que tiveram um passado orientado e fechado dentro de determinados limites, passam o tempo a querer mudar o que fizeram, a lamentar-se, a culpar outros, enquanto outros procuram soluções, não confundindo a aceitação com o conformismo e procuram agir de acordo com as oportunidades.
Nas escolhas da vida muitos há que se prende a dogmatismos, á arrogância ou á negação e ficam presos ao passado, sendo basicamente e profundamente influenciados pelas crenças e valores. Coloca-se pois a aqui a questão: intervir e mudar ou ser passivo? Temos a consciência de que aquilo que obtemos está directamente relacionado com as escolhas que fazemos.
A grande escolha final é de que é possível mudar e cintando Jean Paul Satre “Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim."

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