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A mostrar mensagens de novembro, 2009

http://posturadeestado.blogs.sapo.pt

Passamos vidas inteiras desesperadas, embrenhados em problemas e ponderações, em análises detalhadas do quotidiano e reflexões exacerbadas de quem somos, canalizando paixões para esta compulsão doente e humana que é encontrar o sentido da vida. Encontrar um sentido qualquer que seja, uma explicação profunda e inconsciente para tudo o que é, o que se vai fazendo, o que nos acontece, o que pensamos. São dias, semanas, meses e anos em que não evitamos sentirmo-nos dormentes ao Tempo – de tanto método e ciência perdemos a capacidade inata de desfrutar a Graça de Viver, os dons que nos são paulatinamente dados. Desperdiçamos talentos e vocações, apagamos chamas criadoras para não nos distrair desta psicose louca, de nos prepararmos para uma vida que nunca chegamos bem a viver. Para quê? Para dar desculpas aos pequenos vícios, alimentar com justa causa a nossa preguiça, estimular a insensibilidade ao pequeno – porque nada nos satisfaz, de tão óbvio que se nos torna a intenção por detrás.
Às

Sexta-Feira 13

A sexta-feira 13, ou seja, uma sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada no imaginário e nas crenças populares como um dia de azar. "Paraskavedekatriaphobia" é o medo/fobia da sexta-feira 13. A origem desta superstição está intimamente ligada à Ordem dos Templários. No dia 13 de Outubro 1307, uma sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França, os cavaleiros do Templo foram presos e na sua maioria torturados e, mais tarde, executados, por heresia. A partir dessa data passou a entrar nas crenças populares o medo/fobia da sexta-feira dia 13, como sendo um dia de azar. Infelizmente foi-o para todos aqueles que Filipe IV mandou executar nessa data.

Regionalização

Em Portugal (Continental) não existem regiões naturais perfeitamente definidas, em que cada um possa apontar facilmente as suas fronteiras, seja por factores de natureza orográfica ou questões culturais. Assim, a regionalização não pode acontecer em virtude desses factores mas sim por vontade política de descentralizar os poderes centrais para a administração regional e local. Com a implementação da regionalização esta entidade assume competências que deixam de estar na “posse” da Administração Central, estando a tomada de decisão mais próxima da população, não sendo, como se deverá compreender, uma solução para terminar com as assimetrias existentes. Aos poucos as condições para implementação da regionalização vão sendo criadas, estando os partidos, que outrora a ela se opuseram, mais abertos a tal solução. O novo governo, sem maioria e num clima de abertura e diálogo, parece ter nesta legislatura uma excelente oportunidade para avançar nesse sentido. No entanto, sendo 2011 anos de el

O bobo da corte

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O bobo da corte terá sido o antecedente do palhaço, sendo que hoje ambas as figuras se confundem sendo uma e única pessoa. O bobo da corte, bufão, bufo ou simplesmente bobo é o nome dado ao “lacaio” encarregado de entreter e que procurava, em tempos de monarquia tal como hoje, agradar ao “chefe”. Da definição plasmada no dicionário retira-se: Bobo, adj. m. (do lat. balbus ). Tolo; Pateta. S.m. 1. Indivíduo normalmente de físico defeituoso que divertia príncipes e reis. 2. Indivíduo tolo, parvo. 3. Pessoa que profere disparates. A figura do bobo teve origem no Império Bizantino e no fim das cruzadas tornou-se figura comum nas cortes da Europa. Vestia, tal como hoje se veste o novo bobo, com roupas espalhafatosas. O bobo serve para divertir, canta, toca algum instrumento e é, geralmente, o cerimonial das festas. Tal como na época da monarquia o bobo tem língua afiada e diz aquilo, que não tendo coragem, o “chefe” gostaria por vingança pessoal de dizer, isto porque ao bobo tudo é permitid

O Palhaço

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A estadia em Estremoz do circo Victor Hugo Cardinali, apresentado como o n.º 1 dos circos em Portugal, levou-nos a reflectir sobre uma das figuras sempre presentes nos espectáculos circenses, o palhaço. O circo é composto por muitos números e artistas como os trapezistas, malabaristas, ilusionista, domador de animais, etc., uns de demonstração de coragem, outros de mestria e inteligência, mas é o palhaço que nos faz rir. O palhaço apresenta-se, geralmente, numa dicotomia expressa nas figuras dos palhaços “pobre” e “rico”. Do primeiro pouco há a dizer. Diz umas piaditas e pouco mais que isso. Já o palhaço “rico”, ou supostamente “rico”, apresenta maior complexidade de análise. Ninguém sabe de onde lhe vem a “riqueza” para poder comprar as fatiotas com que se apresenta, que diga-se são sempre efeminadas deixando-nos na dúvida sobre a sua verdadeira orientação sexual. Devido àquilo que o próprio considera ser o seu “estatuto” (que não tem) há situações que nos deveriam levar às lágrimas e