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A mostrar mensagens de maio, 2011

Esquerda

Está perto mais um acto eleitoral para a eleição directa dos deputados à Assembleia da República, e de forma indirecta para a escolha do Primeiro-Ministro e do Governo de Portugal. Estas eleições acontecem rodeadas de uma crise económica e financeira e assentes no debate da ajuda externa que o País solicitou. Mas o Portugal de hoje tem alguma coisa a ver, por exemplo,   com o Portugal da segunda metade do Século XX? Nos anos 50 e 60 o País era atrozmente   desigualitário. Ao longo destes 37 anos de democracia o País mudou. Mudou, e muito, e com ele fomos percebendo que nenhum País pode desenvolver-se e ser feliz se a grande maioria dos seus concidadãos forem pobres. Mesmo sabendo-se hoje em que há novas formas de pobreza, que pobres sempre haverá, a preocupação com as desigualdades sociais deve ser uma das grandes preocupações do novo Governo, assim como a valorização do mérito. A redução das desigualdades sociais deve ser um dos pilares do novo executivo, mas com medidas sérias e

E o burro sou eu?

A frase atribuída a LUIS FILIPE Scolari, teve origem numa conferência de imprensa, após a qualificação de Portugal para o Europeu de Futebol. Prático e eficaz LUIS FILIPE Scolari levou a água ao seu moinho e cumpriu, com pragmatismo diga-se, o objectivo a que se propusera. A novela não passou disso mesmo, de uma novela. Ainda sofri com a hipótese de apuramento dos finlandeses, mas tudo acabou em bem e lá fomos ao europeu de Futebol. O que se passou foi perfeitamente normal   e não foi mais que o pragmatismo do senhor LUIS FILIPE Scolari… sendo que   o jogo está muito para além das quatro linhas. É um mundo paralelo cheio de estórias. Mas embora reconheça os sucessos de LUIS FILIPE Scolari confesso que   não me tira saudades de outras selecções, mas também essas fazem parte de outras novelas. Para já a única coisa que me apetece dizer é: “E BURRO SOU EU?”.

É a política

A um mês de eleições legislativas pouco, para não dizer nada, se conhece sobre as propostas dos principais partidos principalmente daqueles que têm por objectivo primeiro a governação do País. Desde que o País sabe que tem de ir a eleições, os órgãos de comunicação social tem-nos presenteado com um conjunto de fait-diver ou de uma excessiva atenção á troika , que não nos deixam chegar ao essencial. O Futebol também tem dado uma ajuda ao desviar os nosso olhares na procura de sucessos que nos coloquem nos lugares cimeiros das tabelas internacionais. É a expectativa de pela primeira vez na história duas equipas portuguesas estarem na final da Liga Europa, é o FC Porto a virar o resultado na Taça de Portugal, é o inimitável Mourinhos…etc. Ou então são almoços, pouco (ou não) prováveis, de apoio a este e àquele candidato que são uma total (suposta) surpresa para as televisões. São maus? São bons? Não sei…são apoios. Uns gostam, outros não. Independentemente da razão, ou mesmo de um alar

Hoje não me apetece escrever

Hoje não me apetece escrever. Falta de assunto? Não. Podia, hoje que José Sócrates apresentou numa intervenção ao país os termos da ajuda externa, escrever sobre isso ou escrever sobre os apoios que tem recolhido junto de autarcas, mas não. Não me apetece. Hoje, simplesmente não.